Japan Karatedo Federation Goju-Kai - Portugal

(J.K.F. Goju-Kai - Portugal)

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ASSUNTOS: Estágio Beja / Reunião Directores / Estágio Oxford / Áustria / Website.

Decorreu em Beja, nos dias 18 e 19 de Setembro, um Estágio de Graduados (cintos castanhos e negros) a marcar o início da época da JKF Goju-Kai – Portugal, com a presença do Shihan Leo Lipinski (7º dan e Presidente da JKF Goju-Kai - Europa). No sábado de manhã participaram também pequenos graduados (abaixo do cinto castanho) para poderem ter acesso ao trabalho do Shihan Lipinski em torno das bases do Goju-Ryu. O trabalho em torno do Kihon Goju-Kai (13 sequências), dos Kata Goju, assim como Randori/Kumite, permitiram a criação de um ambiente excepcional entre todos os mais de 120 participantes. O ponto alto foi o trabalho da Suparimpei com as últimas indicações técnicas recentemente consolidadas no Estágio do Japão em finais de Julho de 2004, onde esteve presente o Shihan Lipinski.

Para os 70 graduados oriundos de várias associações e várias localidades de Sul a Norte de Portugal, este estágio de início de época permitiu o estabelecimento de parâmetros técnicos de qualidade para o treino que se inicia, seja ao nível do Kata, do Kihon ou do Kumite.

A logística a cargo da Associação de Karaté de Beja cuja direcção funcionou como uma verdadeira equipa em torno dos participantes, está de parabéns, e se a distância foi longa para alguns, o espírito de abertura demonstrados reduziram essa distância fazendo-nos sentir em casa. Parabéns à Associação de Karaté de Beja, parabéns a todos os treinadores dos dojos participantes, parabéns a todos os Karatekas Goju.

No dia 18 de Setembro de 2004 em Reunião de Conselho de Directores realizada em Beja, das 18:45 às 21:15, estiveram presentes os seguintes Directores representantes das Associações com membros na JKF Goju-Kai: AKV - Abel Figueiredo (nº 12073) e Miguel Lima (12115); ANGK - Paulo Silva (nº 12074); APGKK – António Santos (nº 10038); ASGKP – Vitor Gomes (12081) e Raquel Seixas (12191); AKB – Teófilo Fonseca (12162) e José Silva (12191); JIP – João Gois (12558).

Como observadores estiveram presentes: Gualter Dias do Núcleo Karate Goju-Ryu de Matosinhos (NKGM), Armando Inocentes (representante da Jundokan em Portugal) e alguns representantes de centros de prática: Hugo Simões (Aveiro), Pedro Candeias (Portalegre), Ricardo Ferreira (Tondela), Ricardo Ribeiro (Penafirme – Desporto Escolar), entre outros.

Foram aceites como novos membros associativos, por unanimidade, a ASGKP que substituiu a OKKBP e a AKB, já que, sendo associações com membros da JKF Goju-Kai, estão devidamente filiadas na FNK-P e apresentaram essa intenção perante todos.

Neste ponto da ordem de trabalhos, a actividade principal que se passou a debater foi o Estágio Internacional de 26, 27 e 28 de Novembro, tendo-se concluído, por unanimidade, que deveria ser realizado num único local: Porto. A organização desse estágio terá como base a colaboração fundamental de uma equipa constituída por todos os Directores sediados na zona do Porto (Vitor Gomes, José Carvalho, Paulo Silva, João Gois, Gualter Dias), com a ajuda preciosa de mais alguns elementos que têm colaborado também em outras actividades (António Moreira do Clube Karaté da Maia).

De seguida foram lançados alguns números previstos de participantes por parte de cada associação, tendo em consideração a localização Porto.

Associações fora da zona: AKB (30), AKV (30), Portalegre (5), Jundokan Lisboa (3), APGKK-Figueira (20) – Total cerca de 90.

Associações da zona do Porto: ANGK (25), JIP-Porto (25), Matosinhos (50), NPK (100), Vitor Gomes (25), Moreira (40) – Total cerca de 265.

Assumindo esta previsão de 300 a 350 participantes, para um orçamento de 8.000 Euros teremos de cobrar mais de 20 Euros, pelo que o valor estabelecido foi de 25 Euros. Foi evidenciado por alguns Directores que o estágio era com dois mestres Japoneses de alto valor técnico, sendo mesmo uma referência fundamental no Goju-Ryu actual e discutiu-se também a possibilidade de fazer um preço diferente para os sócios dos membros associativos da JKF Goju-Kai – Portugal, um preço para os membros Portugueses da JKF Goju-Kai e um preço para outros participantes. A tendência notada na maioria foi a de se estabelecer um preço para os participantes vinculados com a organização (25 Euros) e um preço para os externos (30 Euros). O Secretário-geral ficou de, em coordenação com os Directores do Porto, se encontrar até ao final da semana uma proposta concreta de local e de preço para o estágio.

Em relação a outras actividades pareceu aos membros que a marcação de um estágio internacional para Maio de 2005 seria muito próximo do de Novembro, pelo que se projectou a colocação desse estágio para Novembro de 2005. O campeonato Nacional poderia ficar na data proposta: 14 de Maio de 2005.

Ponto 4 - Organização Funcional da JKF Goju-Kai – Portugal e do Conselho de Directores.

No início deste ponto, o Secretário-geral introduziu a ideia das duas perspectivas organizacionais que se apresentam defendidas por alguns directores: uma em que a JKF Goju-Kai – Portugal se assume para representar na FNK-P todos os dojos e associações aderentes; outra em que deixa aos dojos, clubes e associações esse papel relacionador com a FNK-P, ficando a JKF Goju-Kai exclusivamente com a organização de actividades como estágios, graduações e torneios.

Na projecção futura da primeira hipótese, foi também dado o esclarecimento que a denominação “Associação JKF Goju-Kai – Portugal” sempre foi assumida como pertencente a todos os membros portugueses da JKF Goju-Kai, desde a iniciação do seu registo provisório, sendo essa a denominação oficial para Portugal de acordo com a constituição aprovada em 25 de Julho de 1998, e posteriormente reconhecida pela sede (Japão) e pela representação Europeia. Os membros portugueses da organização Japonesa elegeram democraticamente os seus órgãos (1998 e 2001) e têm lutado pela consolidação de uma organização que ajude a desenvolver o Karaté Goju-Ryu em Portugal.

Foi referido a seguir que a utilização do nome “Associação JKF Goju-Kai – Portugal” sem o conhecimento dos órgãos e membros da JKF Goju-Kai tem sido feita em vários momentos desde 1998, mas que a partir de 2002/2003 assumiu contornos institucionais mais visíveis protagonizados pelo membro Nuno Cardeira que se apresentou como seu presidente.

Foram informados os Directores que os principais responsáveis pelo sucedido têm sido avisados atempadamente para a viabilidade da respectiva correcção da situação e que o Presidente da JKF Goju-Kai – Europa com a retaguarda da sede Japonesa comunicou oficialmente a 20 de Março de 2004 ao membro Nuno Cardeira para parar de dizer que representa a JKF Goju-Kai – Portugal e, como prova de boa fé, para entregar imediatamente aos responsáveis pela JKF Goju-Kai em Portugal todo o processo e documentação de registo em Portugal da “Associação J.K.F. Goju-Kai Portugal”.

O Secretário-geral evidenciou que lhe parecia ainda possível a correcção institucional da situação de forma que os membros todos ainda se pudessem manter envolvidos na JKF Goju-Kai pois tínhamos chegado a um momento em que mais nenhumas dúvidas poderiam restar para o caminho a seguir. Concluiu referindo que a seguir à clarificação desta situação poder‑se‑ia assumir um projecto mais robusto institucionalmente para a JKF Goju-Kai – Portugal.

A seguir vários directores tomaram palavra defendendo alguns a necessidade de informar a FNK-P desta situação relativamente grave, e assumindo quase todos que o trabalho de equipa é o fundamental na JKF Goju-Kai – Portugal, aumentando ainda mais as actividades regulares.

Discutiu-se a ideia de ter uma estruturação mas burocrática com a cotização anual, mas chegou‑se apenas à conclusão que, no mínimo, o Conselho de Directores deve assumir uma estruturação em torno de comissões e que logo a seguir à clarificação do processo de registo definitivo da “Associação JKF Goju-Kai Portugal” deveremos reflectir mais profundamente sobre o futuro.

Em relação a este ponto foi decidido unanimemente adiar as Eleições até uma próxima oportunidade até ao estágio de Novembro, ficando o presente secretariado em funções plenas até tal acto.

Local: Porto (brevemente comunicaremos pavilhão desportivo e sugestões de estadia)

Direcção Técnica: Akira Shiomi (8º dan), Masataka Muramatsu (8º dan), Leo Lipinski (7º dan), Paul Coleman (6º dan).

Programa provisório para estudo dos Srs. Directores, já com aprovação da JKF Goju-Kai Europa, como proposta:

25 Euros para membros das Associações da JKF Goju-Kai – Portugal e das Associações envolvidas na organização.

A cota de exame paga-se sempre, independentemente do resultado do exame. A cota de registo de diploma é devolvida caso se chumbe.

É necessário que os candidatos a exame entreguem mais duas fotografias (tipo passe) para as fichas de exame.

Muitos praticantes aproveitam os estágios para se fazerem membros. Esta é uma boa altura.

Filiação na JKF Goju-Kai: Duas fotografias tipo passe (uma para o cartão de membro e outra para o ficheiro no Japão); 5000 yen (em dinheiro Japonês). Receberão na volta um cartão e um pin.

O tema principal do estágio na Áustria será o Kumite tradicional de Goju-Ryu.

Não será um estágio de Kata e não haverá graduações como em Oxford (ver comunicado anterior).

O Presidente da JKF Goju-Kai – Europa está a pedir aos instrutores vinculados à JKF Goju-Kai, independentemente das suas graduações, para enviarem dados curriculares para serem publicados no site da JKF Goju-Kai - Europa:

Date of Birth (Data de Nascimento): Year (Ano)_____ Month (Mês): _____ Day (dia):______

Present Organisation (Organização presente) – por exemplo: Goshukan, Jundokan, Kenbukan, Seiwakai, ou outra: ___________________________.

Chief Instructor of the dojo (Se é Instrutor Chefe do dojo) or assisting (ou Instrutor assistente).

Any positions held in National Federations, and qualifications such as Judge/Referee, etc. / Posições nas Federações e qualificações de arbitragem: _______________

Academic Qualifications outside Karate. Qualificações académicas: ____________________