ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TREINADORES DE KARATÉ
PASSADO DA ANTK |
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A Associação Nacional de Treinadores de Karaté (ANTK) começou a ser potenciada nas Acções de Formação de Treinadores de Karaté promovidas pela FNK-P desde 1994. Em Dezembro 1994, em nome de Maria José Agostinho Lopes, é pedido certificado de admissibilidade da denominação, sendo concedida. Em Maio de 1995, é elaborada uma escritura em Castelo Branco por António Maria Romão e Rafael José Lopes Marques Antunes Belo, constituindo a ANTK. Em 27/5/95, na primeira Reunião de Treinadores com vista à constituição da ANTK em que estivemos presentes, embora pensássemos que seria para iniciar o movimento, foi-nos referido que a ANTK tinha já a escritura feita e uns estatutos. Apesar da fraca adesão dos Treinadores de Karaté (fundamentalmente porque o convite foi muito em cima da data da reunião), resolveu-se dar corpo a uma equipa que arrancasse com a Associação. Assim, considerou-se aquela reunião uma Assembleia Eleitoral e procedeu-se à eleição dos respectivos corpos gerentes. As linhas orientadoras que então lançámos foram: Tentámos promover a ANTK através dos dirigentes associativos dos sócios da FNK-P, mas a receptividade foi quase nula: o modelo organizacional do Karaté não estava preparado para o desenvolvimento de uma estrutura horizontal de contacto entre todos os Treinadores de Karaté. Se a adesão à FNK-P estava, na minha opinião,
dependente de uma verdadeira representatividade da associação, já a defesa de uma
política correcta de formação de Treinadores, foi desde essa altura assumida
como eixo central de promoção do associativismo entre todos os treinadores
de Karaté. Por outro lado, o papel da ANTK na formação de treinadores de Karaté era visível como fundamental no futuro que se aproximava, auxiliando no cumprimento do Regulamento de Formação de Treinadores por parte da FNK-P. Para isso a sua adesão à Assembleia Geral da FNK-P, prevista na Lei de Bases do Sistema Desportivo, deveria acontecer o mais rapidamente possível. Nesse sentido, tentámos reactivar a ANTK, promovendo-a junto dos seus sócios potenciais: todos os agentes de ensino e treino de Karaté em Portugal (independentemente do estilo ou da associação de modalidade). A estratégia encontrada para a realização de uma Assembleia Geral verdadeiramente participativa, passou pela organização de um Encontro Nacional de Treinadores de Karaté com um tema motivante e oportuno, a seguir ao qual se realizaria a dita Assembleia Geral, na qual se pretendia que os órgãos de então fossem destituídos (por causa da sua inactividade) de forma a permitir o surgimento de uma nova dinâmica com a eleição de outros elementos. A Assembleia Geral teria de ser convocada pelo Presidente da Assembleia Geral, que realmente a convocou a 5 de Janeiro de 1998, sob minha proposta, perante um conjunto de razões que ambos concordámos serem as mais que suficientes. Este movimento, no entanto, fez activar um outro conjunto de sócios da ANTK, entre os quais o Vice-Presidente da Direcção, que discordando da realização desta Assembleia Geral, levaram o Sr. Presidente da Assembleia Geral a desconvocá-la (incompreensivelmente por uma das razões pelas quais a tinha convocado). No entanto, a 31 de Janeiro de 1998 decorreu no auditório do Centro de Estágio de Cruz Quebrada - Lisboa, o 1º Encontro Nacional da ANTK, sob o tema: "O Papel do Associativismo de Treinadores na sua Formação". Neste encontro, realizado contra a vontade do então Sr. Vice-Presidente da Direcção da ANTK e de menos de meia dúzia de sócios, que tentaram mesmo impedir a sua realização no Centro de Estágio de Cruz Quebrada, participaram 61 treinadores de Karaté afectos a 13 associações da modalidade. O Presidente da Direcção recebeu diversas propostas de adesão à associação e, com o Sr. Vice-Presidente que esteve presente no início do Encontro, ficou assumida publicamente a realização de uma reunião de Direcção para análise dessas propostas. Esse compromisso não foi assumido pelo Sr. Vice-Presidente que não compareceu na reunião que convoquei para 7 de Fevereiro de 1998. Num fenómeno decorrente, e no primeiro semestre de 1998, o Vice-presidente da Direcção da
ANTK comunica a todos os sócios ordinários da FNK-P que assumiu a liderança da
Direcção, e, numa reunião para a qual não fui convocado, com
meia dúzia de ditos sócios da ANTK, resolve-se afastar o Presidente da
Direcção. Assim, perante o registo provisório caducado (uma das razões por que deveria haver uma Assembleia Geral urgente em 1998) e perante as atitudes consideradas por muitos treinadores como anti-democráticas, porque anti-massificadoras da ANTK, eu e outros Treinadores presentes no 1º Encontro Nacional de Treinadores de Karaté, passámos à acção e pedimos um novo registo provisório da denominação "Associação Nacional de Treinadores de Karaté". Em 1999 o Vice-Presidente da ANTK perde uma batalha judicial sobre a propriedade do nome: "Associação Nacional de Treinadores de Karaté". Esses Treinadores atentos, com a denominação registada em seu nome, prepararam a escritura pública que permitiu a constituição legal da ANTK, iniciando a instituição, finalmente, dos mecanismos básicos para a instauração do desenvolvimento associativo democrático entre os Treinadores de Karaté. Abel Figueiredo
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DOCUMENTOS DE CONSULTA 1º ENCONTRO NACIONAL RELATÓRIO
INSCRIÇÕES NA ANTK
ASSEMBLEIA
GERAL DE JANEIRO DE 98 ESTATUTOS
DA ANTK
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